Le carnaval des animaux - Camille Saint-Saëns


Camille Saint-Saëns (Paris, 9 de outubro de 1835 – Argel, 16 de dezembro de 1921) foi um compositor, pianista e organista francês.

O Carnaval dos Animais, em francês: Le carnaval des animaux, é uma peça para dois pianos e orquestra do compositor francês Camille Saint-Saëns composta em Fevereiro de 1886, quando o compositor passava férias na Áustria.

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O compositor não permitiu que a obra fosse publicada durante a sua vida, pois temia que ela arruinasse sua reputação de "compositor sério". A obra foi publicada apenas após a sua morte (com exceção do movimento O Cisne que por ter caráter mais sério foi publicado durante a sua vida).

A suíte é composta por 14 movimentos (13 descritivos às personagens, e o Finale).

I - Introdução e Marcha Real do Leão (Introduction et marche royale du lion)
II - Galinhas e Galos (Poules et coqs)
III - Antílopes (animais velozes) (Hémiones (animaux véloces))
IV - Tartarugas (Tortoises)
V - O Elefante (L'éléphant)
VI - Cangurus (Kangourous)
VII - Aquário (Aquarium)
VIII - Burros (Personnages à longues oreilles)
IX - O cuco nas profundezas dos bosques (Le coucou au fond des bois)
X - Pássaros (Volière)
XI - Pianistas (Pianistes)
XII - Fósseis (Fossils)
XIII - O Cisne (Le cygne)
XIV - Maestro (Final) (Finale)

O seu pai morreu quando ele tinha apenas quatro meses de idade, e Camille foi criado por sua mãe e tia. Como havia um piano na casa, aos dois anos e meio de idade o rapaz já gostava de brincar com as teclas, e em pouquíssimo tempo já tocava pequenas melodias sem ter sido ensinado por ninguém. A sua mãe e a sua tia deram-lhe as primeiras lições de teoria musical.

Aos 7 anos de idade, já escrevia pequenas peças. Recebeu lições de piano de Camille Stamaty e Alexandre Boëly, e de harmonia Pierre Maleden e aos 10 anos já conseguia tocar algumas das peças mais difíceis de Mozart e Beethoven.

Apresentou-se em público pela primeira vez na Sala Pleyel, em Paris, a 6 de maio de 1846, sem ter completado ainda 11 anos de idade. Na ocasião, tocou o 3° concerto de Beethoven e o n° 15 de Mozart, para o qual escreveu sua própria cadência. Aos 13 anos de idade, entrou para o Conservatório de Paris, onde estudou Órgão instrumento musical com Benoist, contraponto e fuga com Jacques Fromental Halévy.

Para auxiliar a família, tocava órgão na Igreja de St. Merry, e em 1857 obteve o cargo de organista na Igreja da Madeleine, cargo esse que ocuparia por 20 anos. Aos 25 anos já era famoso na Europa inteira como pianista e compositor, tendo escrito três sinfonias, um concerto para violino, peças de música sacra.
Travou amizade com Liszt, que, ao vê-lo improvisando ao órgão de Madeleine, classificou-o como "o maior organista do mundo". Saint-Saens conhecia música profundamente, familiarizado com as obras dos grandes compositores europeus antigos e modernos.

Saint-Saens gostava muito de viajar. Movido por impulsos súbitos, fazia excursões repentinas às partes mais distantes do planeta, dava-lhe prazer conhecer lugares exóticos. Visitou a Espanha, as Canárias, o Sri Lanka|Ceilão, a Vietnã|Indochina, o Egito, esteve várias vezes na América. Deu concertos no Rio de Janeiro e em São Paulo em 1899, com a colaboração de Luigi Chiafarelli, uma figura de destaque no ambiente musical brasileiro. Visitou também San Francisco na Califórnia. 

A morte veio colhê-lo numa cama de hotel em Argel, na Argélia, dia 16 de dezembro, 1921. "Acredito que agora chegou mesmo o meu fim", murmurou, e fechou os olhos para sempre. Já fazia tempo que este homem feliz desejava a morte secretamente.

A obra de Camille Saint-Saens é imensa: sinfonias, concertos para violoncelo, piano e violino, peças para órgão, música vocal e instrumental, sacra e profana. Entre as peças mais conhecidas deste compositor, podemos citar: o Concerto para violino nº3 em si menor (op. 61), a "Danse Macabre", Introdução e Rondò Capriccioso para violino e orquestra (uma peça extremamente brilhante para o violino), o Carnaval dos Animais.
Saint-Saens compôs várias óperas, mas somente uma delas é tida pela posteridade como uma obra prima imortal: Sansão e Dalila.

Uma amostra da riqueza das suas composições pode ser admirada nas telas de cinema: no primeiro dos filmes do porquinho Babe, o 4º e último movimento da Sinfonia nº3 "Órgào" serve de fundo para a cena do fazendeiro, que canta uma versão inglesa para a belíssima melodia, chamada "If I Had Words".

Fontes: Texto - Vídeo - Top
Música Clássica
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